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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lado Aberto


Nenhum olho contemplou 
O que tens preparado
Nem ouvido algum ouviu 
O que tens pra teus amados, Senhor
O teu amor superou, 
Me surpreende a cada instante
O teu amor me inflamou 
E me roubou pra si
Já não posso mais recusar 
O teu amor apaixonado
Lado aberto sempre a se dar
Como refúgio, como fonte de paz
Infinitamente mais eu vou
No teu amor mergulhar 
E confiar a cada instante
No abandono esperar, permanecer em ti

DEZ RAZÕES PARA QUE VC QUEIRA VIVER A CASTIDADE :

1. Para fazer a vontade de Deus.

2. Para não pecar, e por isso ser feliz.

3. Para não haver na sua vida uma gravidez indesejada. Vc não será mãe nem pai antes da hora; não terá vergonha de seus pais.

4. Pq não haverá doenças venéreas em sua vida.
Vc nunca transmitirá para seus filhos uma doença contraída via sexo. Nunca vai passar AIDS ou sífilis para eles.

5. Pq vc dará um exemplo mto importante pra o mundo. Aqueles que criticam a castidade o fazem pq não conseguem vivê-la. Santo Agostinho dizia que aquele que nãoconsegue viver a virtude critica os que vivem, exatamente pq não conseguem vivê-la.

6. Pq vivendo a castidade irá canalizar suas energiaspara o seu desenvolvimento, seu trabalho, seus estudos, seu apostolado. A castidade faz o jovem ser integrado no seu ser.

7. Para respeitar a pessoa do outro. Vc não é dono do corpo de sua namorada, assim como sua namorada não é dona do seu corpo. Apenas o corpo de sua esposa lhe pertence, embora isso não signifique que vc possa fazer do corpo dela o que quiser. Como cônjuges, vcs têm direito à vida sexual, pq pela união diante de Deus tornaram-se uma só carne.

8. Para não haver aborto em sua vida.

9. Pq vc construirá uma família forte, santa.

10. Pq vc aprenderá o domínio da vontade, o autocontrole. Mtos casais se separam por causa da infidelidade um do outro, das traições. Por que homens se dobram diante de mulheres mais jovens, mais bonitas do que a deles? Por que mulheres se encantam com rapazes mais novos? Por que o ser humano tem cedido aos impulsos carnais? Pq não aprendeu a treinar a própria vontade, a se dominar, a ter autocontrole.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

shalom nas páginas azuis
A entrevista aconteceu na Diaconia Geral no último dia 7, à tarde. Foram mais de duas horas de conversa com a repórter Daniela Nogueira. Moysés falou sobre sua história que se confunde com a  do Shalom, como disse a jornalista em seu editorial. 
Temas como a experiência com Deus, o encontro com o papa João Paulo II em 1980, a participação internacional do fundador junto à Santa Sé, também foram contemplados na entrevista. A paixão de Moysés pela Igreja ficou evidente em suas falas e o desejo de dar de graça aquilo que de graça recebera.
Perfil 
moysés azevedoMoysés Louro de Azevedo Filho tem 51 anos. Nasceu em Fortaleza. É fundador e moderador geral da Comunidade Católica Shalom, que foi criada em 1982. O movimento está hoje no Brasil inteiro e em 15 países. Surgiu com uma lanchonete na Aldeota, onde hoje funciona o Shalom da Paz. Em 2007, a comunidade recebeu o reconhecimento pontifício da Santa Sé, pelo papa Bento XVI. Moysés é consultor do Pontifício Conselho para os Leigos, também nomeado pelo papa Bento XVI. Começou a estudar Geologia, mas deixou dois anos depois. Quis cuidar do sofrimento humano e se formou em Fisioterapia. Mas não exerce. Não quis ser padre - contrariando o desejo inicial da mãe. Celibatário, mora na comunidade e dedica o tempo totalmente à evangelização e aos trabalhos do Shalom. De línguas estrangeiras, fala italiano, espanhol, um pouco de francês e de inglês. 

  Editorial:  
Não dá para falar na história do Shalom sem contar a história do Moysés. E o contrário também vale. É indissociável. A biografia de Moysés Azevedo tem como principal marco a fundação do movimento Shalom, comunidade da renovação carismática da Igreja Católica. Mas não é só isso – e isso já é muito. 
Moysés é o único homem dos filhos. Foi dos mais esperados, desejados e queridos. A mãe queria muito um menino. Mas veio logo uma menina. Assim como a segunda. Seguida da terceira, da quarta e da quinta. A mãe rezava, pedia a São Francisco e, em troca, o faria padre. Até que o sexto filho foi Moysés. 
Mas de igreja, de missa, de padre, ele nem queria saber. Foi um encontro de jovens que mudou a vida do adolescente de 15 anos. Sentiu-se tocado pela graça divina. Sentiu a experiência do amor de Deus, como ele repete. E a partir daí, quis dar de graça o que de graça recebeu – como também enfatizou várias vezes na nossa conversa. 
Conversa em que fala dos trabalhos do Shalom, da dedicação dos missionários, da servidão à  Igreja. Moysés, a propósito, se admite um apaixonado pela Igreja e pelos princípios da instituição, apesar dos desafios, dos pecados. Cita o respeito à vida ao atacar o aborto; lista o amor ao defender o celibato. Ele, celibatário que não quis ser padre, acredita que a descoberta do amor divino é capaz de transformar a vida de qualquer um. Assim como aconteceu com ele. 
Diaconia shalomO POVO - Como foi o início da sua vida na igreja? 
Moysés Azevedo - Eu nasci numa família tradicionalmente católica. Quando meus pais se casaram, minha mãe queria muito um filho homem. E ela dizia que o consagraria a Deus. Nasceram cinco meninas. Com ela aos 44 anos, finalmente eu nasci. As mais velhas já estavam casando. Fui praticamente criado com os meus sobrinhos. Quando eu era adolescente, eu não gostava dessa história, porque as amigas da minha mãe diziam: “Cadê o meninozinho que vai ser padre?”. Eu não queria ser padre. 
OP - Você estudava onde? 
Moysés - No Cearense, o Marista. E quando tinha 15 anos, uma amiga me convidou pra participar de um encontro de jovens da Arquidiocese de Fortaleza. E eu: “Tô fora”. Não me atraía. Para mim, naquele tempo, Deus era uma coisa distante, tradicional. Ela insistia. Pra mim, a igreja não era um lugar pra jovem. Fim de semana pra mim era festa, diversão. Mas aquele fim de semana mudou a minha vida.
  
OP - Por quê? 
Moysés - Porque, pela primeira vez, eu tive uma experiência pessoal e forte com a pessoa de Jesus Cristo. Pra mim, Deus era uma ideia. Jesus Cristo era um cara legal. Mas, naquele encontro, eu pude experimentar que Deus é vivo, é uma pessoa real e que tocou a minha vida. Eu descobri que Deus me amava, de uma maneira muito pessoal, única e que ele podia encher de sentido a minha vida. E essa descoberta mudou a minha vida, meus valores, meu modo de pensar, de agir.
OP - E você parou de ir às festas? 
Moysés - (risos) Não, mas passei a vivê-las de forma diferente. Continuei um jovem igual aos outros, mas eu não buscava a felicidade no álcool; não buscava a felicidade simplesmente numa pessoa, achando que ela ia me fazer feliz e pronto. Eu não buscava mais a felicidade numa sexualidade desordenada, que me dava um momento de prazer, mas que não traria paz no coração. Eu descobri que a paz é uma pessoa viva, Jesus Cristo. 
OP - Mas você  não quis ser padre. 
Moysés - Não. Eu quis, sim, dar de graça o que de graça o que eu recebi. Descobri um amor maior, um amor divino. Se o amor humano é capaz de transformar a vida de uma pessoa, imagina o amor divino, que ultrapassa todos os sentidos de entendimento. Não podemos ficar com isso só pra nós. 
OP - E onde é que a renovação carismática se diferencia aí? 
Emmir NogueiraMoysés - Eu não diria a renovação carismática, mas a igreja como um todo. E estamos falando do Shalom, como comunidade. Eu não sei onde ele se diferencia, eu sei quais são as nossas propostas. Quando eu comecei a me engajar no movimento de jovens da Arquidiocese, comecei a frequentar os grupos de jovens, que eu até então desconhecia. 
OP - Igreja era só pra velho, né? 
Moysés  - Igreja, pra mim, era só pra gente velha, careta, que não dizia nada pra mim. E eu comecei a descobrir a igreja de uma face diferente, com um rosto jovem. Eu não posso ficar com essa experiência só pra mim.  

OP - Mas você não sabia como. 
Moysés - Mas eu não sabia como fazer isso. Exatamente. Havia grupos de jovens, a gente fazia uns encontros, mas como ir ao encontro daqueles jovens, como falar de Deus, da verdade, de Jesus Cristo, do amor? Foi quando, em 1980, o papa João Paulo II veio ao Brasil. E veio encerrar o Congresso Eucarístico Nacional em Fortaleza. E na época, dom Aloísio Lorscheider, cardeal arcebispo de Fortaleza, me disse para, em nome dos jovens, dar um presente ao papa. Fiquei muito feliz, honrado e me pus em oração. “Vou ofertar a minha vida e a minha juventude para evangelizar”. Fiz uma carta, uma espécie de compromisso. Chegou o dia, 9 de julho de 1980. Na missa, na hora do ofertório, eu entregaria a minha carta ao papa. Como eu estava na comissão de organização, trabalhando, eu já tinha visto algumas vezes o papa passando ali. Tudo normal. Mas quando eu estava na fila, chegou a minha vez e estava ali o papa João Paulo II. Nem sei mais o que foi que aconteceu. (risos) 
OP - Do que você se lembra? 
Moysés  - Eu não conseguia nem falar. Fui andando, me ajoelhei diante dele e entreguei a carta. Eu não disse nada. Duas coisas ficaram muito fortes: o olhar do papa, eram uns olhos que procuro um azul igual àquele e não encontro. E como ele gostava de fazer, me tocou o rosto, me aproximou dele e, a segunda coisa que eu nunca vou esquecer, me abençoou. Esse olhar do papa João Paulo II e a mão dele sobre a minha cabeça é algo que eu percebi que tinha recebido uma graça e uma graça que eu não sabia o que era. E eu percebi que não era só – não era só, mas já era muito – João Paulo II que me olhava, que me abraçava e que me abençoava. Era Cristo também, era a igreja também. 
OP - E a construção do Shalom? 
Moysés - Eu só percebi que tinha recebido uma graça. Não identifiquei qual. Continuei rezando e começou a vir uma inspiração. Via que o jovem que estava distante, que não estava na igreja, não aceita convite de ir à missa, mas come um lanche. E daí, a inspiração: por que não fazer uma lanchonete pra evangelizar? Os jovens entrariam ali e nós poderíamos testemunhar, conversar, um diálogo franco, aberto e testemunhar aquilo que aconteceu na nossa vida. Aí, a gente montou uma lanchonete. Apresentávamos logo o cardápio e os sanduíches, as pizzas tinham os nomes bíblicos. As pessoas perguntavam: ‘O que é ágape?’. É o amor de Deus. Então, era um início de um diálogo respeitoso. 
OP - Você imaginou que se transformaria nesse movimento? 
Moysés - Jamais. Nunca pensei em fundar nada. Na frente, era uma lanchonete. Atrás, tinha uma capelinha com o Santíssimo Sacramento exposto em adoração.
  
OP - Como era sua relação com dom Aloísio? 
Moysés - Muito boa. Dom Aloísio foi um pai pra nós, me acolheu como um jovem que queria servir a Cristo e à igreja. E acreditou no nascimento da obra Shalom, que era uma coisa muito diferente, nós éramos leigos, não tínhamos padres. Hoje, nós temos padres na comunidade, famílias, consagrados. 
OP - O movimento ordena padre? 
Moysés - Hoje, o movimento tem um reconhecimento pontifício da Santa Sé, com o papa Bento XV, em 2007. Já teve o reconhecimento diocesano, quando dom Cláudio era arcebispo de Fortaleza. Somos a primeira comunidade no Brasil que recebeu o reconhecimento pontifício. Temos sacerdotes formados na comunidade, mas são ordenados pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio, que é também um pai para nós. Estão a serviço da missão da comunidade. 
moysés azevedo shalomOP - A igreja católica não tem perdido fiéis? 
Moysés  - Houve esse período. Nos anos 70, nos anos 80, no começo dos anos 90, houve um pouco essa defasagem. Hoje, ao contrário, com os novos movimentos, os movimentos eclesiais, a renovação carismática, o neocatecumenal, Focolare, as novas comunidades, como Shalom, Canção Nova, esses movimentos são respostas do espírito para os desafios do tempo de hoje. Não é só simplesmente perder fiéis, o que existe no mundo de hoje é um grande desafio até de indiferença religiosa. As pessoas creem em Deus, mas vivem como se ele não existisse.
  
OP - Não é o medo do desapego?
Moysés  - Eu não acredito que é o medo do compromisso. É a falta da experiência do amor de Deus. Quando nós nascemos, nós recebemos o batismo na Igreja Católica. Depois, fizemos a primeira comunhão. Acabou-se. A gente estuda matemática, física, química, biologia, história. No campo humano, a gente desenvolve. Mas no campo da fé, a gente fica com a fé de uma criança de 10 anos. 

OP - Mas a renovação carismática não mostrou a igreja de uma outra forma? 
Moysés  - Também. É um carisma. A comunidade Shalom tem um carisma.
OP - E o que é o carisma? 
Moysés - É um dom de Deus, dom do Espírito Santo, que derrama sobre pessoas na igreja para atualizar o evangelho, para renovar a igreja. 
OP - A liturgia é a mesma, mas as músicas são mais animadas. Isso não vai no sentido contrário? 
Moysés - É uma renovação. Pra que existem os cantos? A celebração é viva, onde Deus está presente. A missa não é um espetáculo, não é um show aonde a gente vai se divertir. Os cantos precisam ser atualizados pra cultura de onde nós estamos. 
OP - Mas as pessoas comentam que, nos arredores do Shalom, o barulho é grande.  
Moysés - Isso é verdade.
  
OP - Não há exagero? 
Dom José Antônio para o ShalomMoysés - No Shalom, seguimos todas aquelas prescrições da lei da poluição sonora. Claro que a gente pode melhorar. O ambiente é aberto, ressoa um pouco, mas tem a seriedade da nossa parte de não sair do horário. Por exemplo, o Halleluya, a gente fazia no Parque do Cocó, a gente sabia que incomodava aquelas pessoas por ali. A gente foi pro CEU (Condomínio Espiritual Uirapuru). Nós queremos aproximar as pessoas da igreja, não afastar. 
OP - E o público do Shalom? É muito mais classe A e B? 
Moysés - Se você for a uma missa de quinta-feira (a missa de cura), quero que você me responda isso. A nossa rádio atinge um público enorme. No Halleluya, tem gente de todo tipo, todos os lugares. 
OP - O que impediu você, então, de ser padre? 
Moysés - Tem uma passagem do Evangelho que João Batista diz “Ninguém pode se atribuir a algo que não recebeu do céu”. Deus não me chamou a ser padre. Deus me chamou a consagrar. Eu sou celibatário. Namorei, noivei, senti o chamado de Deus.
OP - Mas ter uma família não impediria de você fazer isso. 
Moysés  - Não e sim. Não impediria de se dedicar. E sim, da forma como eu me dedico. O celibato, que muitas vezes é tão questionado por aí, é um dom. Eu sou celibatário e nem sou padre. O sacramento do matrimônio é um grande dom. Mas existe um outro dom, que é o celibato que o mundo não entende. 
OP - E como a igreja explica? 
3 mil membros na Comunidade de Aliança ShalomMoysés - A sexualidade é um dom de Deus que nos dá, a capacidade de amar. O celibatário é alguém que reúne toda essa sua capacidade de amar e oferta essa capacidade de amar a Deus. E essa comunhão de amor se transforma em uma fecundidade explosiva em favor dos outros e da humanidade. O celibatário se une a Deus de uma forma espiritual e Deus se une a ele. 
OP - Você não acha que a igreja poderia rever alguns princípios? 
Moysés  - Eu sou um homem que acredita na vida, que a vida é capaz, mesmo nas situações mais difíceis e dolorosas, de renovar. Eu sou um apaixonado pela igreja. Onde há os que sofrem e não têm como se defender, a igreja levanta sua voz pra defender. 
OP - Você fala do aborto? 
Moysés  - Também, também. Por exemplo, uma criança que já foi concebida, que é uma vida, quem vai dizer por ela? Ela tem direito de viver. A igreja é a voz de quem não tem voz. Rever esses pensamentos seria rever a sua própria natureza. 

40 mil pessoas são ligadas ao ShalomOP - Como é a sua relação com outras igrejas? 
Moysés - De respeito. Minha posição é a posição da igreja. Em relação aos nossos irmãos protestantes, temos a relação do ecumenismo, do diálogo, ver aquilo que nos une, em vez de ver aquilo que nos separa. Já passou o tempo dos conflitos, agora é o tempo da comunhão. 

OP - Como o Shalom se mantém? 
Moysés - Quando um projeto é de Deus, Deus cuida. Temos que trabalhar. As pessoas são generosas e partilham. Fazem suas ofertas, suas partilhas. Através dos nossos benfeitores, nossa comunidade se mantém. 
OP - Como o Shalom observa a política? 
Moysés - É um lugar onde se deve viver o Evangelho e a caridade de Cristo. A caridade é o amor atuante. É dever dos fiéis leigos participar da vida política. A sociedade tem razão de reclamar, mas não de se omitir. 
OP - Tem quem use o movimento para se eleger? 
Moysés - Pode existir. Por isso, temos que estar muito atentos. Temos que ajudar a formar a consciência de todos os membros do movimento. Outro papel é formar lideranças cristãs que possam atuar na vida pública. Ninguém vai lançar candidato... Nosso papel não é apresentar “esse é o ungido, o candidato do Shalom”. 
OP - Vocês são procurados nas eleições? 
Moysés - Sem dúvida. 
São Francisco para o ShalomOP - E qual é a reação? 
Moysés - Dizer que o movimento não apoia oficialmente ninguém. Oferecer dinheiro, nunca recebi proposta. Acho que ninguém tem coragem. Pedem apoio. Não estou dizendo que são pessoas desonestas. Mas nossa posição é de formar, educar e de gerar. Na hora que você toma partido, você divide. 
OP - Por que o Shalom deu certo? 
Moysés - Porque não é uma obra humana, é uma obra de Deus. O Moysés passa. Mas essa obra, como é de Deus, não passará. 
OP - E qual é o desafio de hoje? 
Moysés  - Às vezes, a gente quer transformar o mundo. E precisa. Mas só há um caminho: mudando o coração do homem. Se a gente muda, constrói, transforma o coração do homem, a gente muda o mundo. Acho que é essa a nossa missão.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Reflexão desse Final de Dia

 
O senhor nos convida a segurar em tua mão e não há coisa melhor do que se deixar levar... Às vezes nos deparamos com situações constrangedoras e nos esquecemos que tem alguém que não importa como estamos, ele quer apenas nossa mão.

Somos Chamados a VONTADE DE DEUS - Meditação

Eu vou partilhar aqui a minha meditação sobre a Vontade de Deus. Ela será transcrita do meu Caderno de Oração.

(Mateus 12, 46-50)

Eu começo minha meditação com um versículo da passagem de São Mateus capitulo 12 que me fez nascer de novo: 50 pois todo aquele que faz a vontade do meu pai que está no céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."
Jesus, me leva a um longo momento de contemplação e me desperta perguntando: E vós à qual familia pertences? Eu fiquei sem palavras, pois não sabia o que responder e a deixei para o final.
Nessa passagem (Mateus 12, 46-50) Jesus nos mostra a qual familia devemos pertencer, ele afirma que só nessa familia seremos seus irmãos. A vontade de ser seu resume em despojar a vida, ser discípulo, ser uma árvore que gera frutos, ser pequeno em meio de tanta grandeza. Segundo Raniero Cantalamessa, essas palavras não deixaram de atingir a ninguém, principalmente a Maria, pois tinha como objetivo prepara-la para ser mais discípula do que Mãe.
Um outro versículo que me fez meditar mais profundo foi o versículo 48: Jesus perguntou àquele que tinha falado: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" Nesse momento me vi diferente, pois a sua resposta me firmou na vontade de Deus.
A Santidade é uma vocação que nos leva a uma imensidão, uma vocação que nos leva a convivência de familia com Deus e nos faz experimentar de um algo INFINITO e que não cobra para se ter e que não se tem sem querer. 
...Respondendo a pergunta de Deus a mim, sou fruto de Deus, sou seu filho, sua Imagem e Semelhança, mas infelizmente erro e creio que mesmo errando faço parte da familia do Senhor...
(Raphael Victor - Moderador do Blog)

Foi Assim Que me Salvou

Um homem caiu num buraco,
ele caiu num buraco e não conseguia sair...

Um viajante passou perto. Ele disse ao homem que meditasse 
a fim de purificar sua mente, assim, quando ele atingisse o Nirvana, 
todo seu sofrimento iria cessar.
O homem fez o que o viajante lhe disse, 
mas permaneceu no buraco.

Outro homem apareceu.
Ele explicou que o buraco não existia, 
e que o homem também não era real. 
Tudo era uma ilusão. Mas o homem que não existia, 
ainda estava preso no buraco que não era real.

Outro visitante chegou.
Ele instruiu o homem a fazer boas obras para elevar seu Karma
e, ainda que ele morresse no buraco, 
ele poderia reencarnar em algo melhor em sua próxima vida.

Outro homem olhou do alto do buraco,
Ele ensinou aquele que estava no buraco a orar cinco vezes por dia,
voltado para o leste, e a seguir cinco importantes mandamentos.
Se ele fosse fiel, um dia, talvez, o divino o libertaria.
O homem orou o melhor que podia,
mas estava perdendo suas forças.
E no buraco ele permaneceu.

Outro homem apareceu.
Havia algo diferente nele.
Ele chamou o homem no buraco 
e perguntou-lhe se ele queria ser liberto.
Aquele homem então desceu à terra, dentro do abismo. 
Ele pegou o homem e o levou até a luz.
E o homem que não conseguiria salvar-se sozinho foi salvo!


Esse vídeo é fantástico, pena que foi removido, mas fica o link ai:
http://www.youtube.com/watch?v=BWSjlcw6_Bo&feature=related